No dia 07 de Setembro comemoramos a Independência do Brasil e neste ano do Bicentenário da Independência Mexicana não podemos deixar de fazer um paralelo sobre os eventos que aconteceram nos dois países.
Primeiramente, é necessário dizer que a independência do Brasil ocorreu em circunstâncias totalmente distintas daquelas vividas pelo México.
Com a transferência da família real portuguesa para o Brasil, o país ascendeu à posição de metrópole. Inclusive foi justamente a manutenção deste estatus que determinou o processo de independência pois a elite brasileira não desejava retornar à condição de colônia. Por isso, quando o rei D. Joao VI ordenou que seu filho retornasse a Portugal o jovem príncipe regente encontrou ao mesmo tempo pressão e apoio de pessoas influentes para que rompesse com a coroa portuguesa e ficasse no Brasil, ocasionando assim, a independência do país e o tranformando consequentemente num império independente.
Ao contrário do México, o Brasil teve uma guerra de independência muito curta e de pequenas proporções pois a resistência portuguesa ocorreu em apenas quatro províncias. O processo que se iniciara formalmente em 1822 se concluiria totalmente em 1823.
De maneira geral podemos dizer que um único detalhe aproxima os eventos da independência nos dois países. No Brasil também houve um grito: “Independência ou Morte” dito pelo então Príncipe Regente Pedro I, quem se tornaria o Imperador D. Pedro I. Mas é preciso dizer que o grito do padre Hidalgo é muito mais repetido que o do regente. Aliás, no Brasil, a comemoração pela independência se resume a desfiles militares e pronunciamentos das autoridades, mas nenhuma delas reproduz o gesto de D. Pedro I às margens do Ipiranga, por exemplo.
Enfim, as duas nações celebram a seu modo a conquista de sua soberania e não há dúvidas que as datas possuem igual importância em ambos países.
Viva Brasil e Viva México!
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